A simulação é uma ferramenta importante na formação e na avaliação, no ensino superior moderno. A simulação cria oportunidades de treino de gestos técnicos e de desenvolvimento de capacidades interpessoais, num ambiente propício à aprendizagem. Permite que os estudantes treinem alguns aspetos difíceis das suas futuras profissões, em cenários que permitem e que corrigem os erros.
A simulação é particularmente interessante para trabalhar e para avaliar dimensões não cognitivas cuja expressão seja inferida de comportamentos observáveis. Entre estas, surgem as competências transversais, como por exemplo a comunicação com um cliente, paciente ou aluno.
Tendo sido inventada na década de setenta do século passado e tendo sido rapidamente disseminada, a simulação em educação médica permitiu acumular conhecimentos sobre como usar a simulação para fins de treino e de avaliação de competências transversais. A Escola de Medicina recorre à simulação desde 2003 como componente curricular, como oferta extracurricular e, mais recentemente, como parte integrante da “Prova de competências transversais” que integra o processo de seleção de candidatos ao Concurso Especial para acesso ao curso por licenciados.

O objetivo desta formação prática é explorar a utilidade da simulação num contexto moderno de aprendizagem e avaliação de competências transversais. O curso foi projetado para professores com pouca ou nenhuma exposição à simulação como ferramenta de ensino, e interessados na avaliação de competências transversais.

No final desta sessão, os participantes serão capazes de:
• compreender os princípios chave subjacentes à aplicação de simulação no ensino;
• conceber modalidades de aplicação de simulação ao seu contexto;
• compreender os aspetos chave a ter em conta no desenho de experiências de simulação;
• estar esclarecidos relativamente aos requisitos e às boas práticas de provas de avaliação de competências usando simulação;
• esboçar um plano de implementação de simulação no seu contexto.

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  Escola de Medicina, Universidade do Minho 

  Responsável pelo programa de formação para a docência da Escola de Medicina da Universidade do Minho. Dinamiza ações de formação para docentes do ensino superior no país, principalmente sobre formas inovadoras de desenvolver atividades em salas de aula, bem como sobre princípios gerais e instrumentos de avaliação. Internacionalmente, organizou e dinamizou formações relacionadas com o envolvimento dos estudantes nas escolas médicas e sobre estratégias promotoras de sucesso em estudantes com dificuldades académicas. Frequenta regularmente cursos de formação no contexto de eventos internacionais de educação médica. ​
   

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